Falar sobre saúde mental é falar sobre afirmação da vida, afirmação do Eu, da Existência do Outro, das relações sociais e do entorno que nos cerca e não apenas e necessariamente sobre práticas terapêuticas exitosas, instituições especializadas em comportamentos. É preciso falar sobre a realidade e as condições de vida e sobrevida social, acesso e manutenção ao trabalho e renda, das  diversas formas de violências.

(...) “É preciso falar sobre o que atravessa a vida pra falar sobre saúde mental. Saúde mental não é dor de cabeça, não é apenas insônia, não é apenas estresse, é também política pública, projeto de sociedade, acesso às relações familiares, ao afeto(..)”

Neste janeiro, que tal olhar para si com afeto, para o outro com respeito e para o mundo com esperança?

Em 2024, tire um tempo pra si… Dedique-se a ser solidário e seja participativo socialmente na luta pelos direitos universais. Cobre das autoridades mais políticas de saúde, qualidade de vida e bem-estar. Isso também é saúde mental!

Nem todo sofrimento é patológico - Quando buscar ajuda?

A vida é infinitamente complexa e permeada por vivências e sentimentos. Não é possível classificar os sentimentos como bons ou ruins, todos eles fazem parte da experiência humana, inclusive a angústia, o medo e algum mal-estar. Nem todo sofrimento é patológico.

Ainda que o sofrimento seja inerente à vida, há momentos em que é necessário buscar ajuda para lidar com o que se sente, como quando o sofrimento causa prejuízos significativos na vida, como quando:

• os sintomas são persistentes; (já tentou algumas formas de melhorar e ainda encontra muita dificuldade para lidar com o que está acontecendo, com o que está sentido, lidar com as atividades cotidianas)
• há sofrimento intenso;
• há dificuldades profundas na vida familiar, social ou no trabalho;
• na presença de problemas coexistentes, como alcoolismo ou outras dependências.

Nem todo sofrimento precisa de tratamento, nem toda tristeza precisa ser medicalizada. Mas, quando precisar, é importante contar com ajuda profissional.

Serviço de Psicologia da UFVJM:

• Campi de Diamantina: (38) 3532-1200 - Ramal 8123, e-mail  Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ;

• Campus de Janaúba: (38) 3532-6812 e (38) 3532-6808 - Ramal 3109, e-mail  Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ;

• Campus de Teófilo Otoni: (33) 3529-2700 - Ramal 2846, e-mail  Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ;

• Campus de Unaí: (38) 3532-6822, e-mail  Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

O tempo cronológico é compartilhado por todos os seres humanos, mas não se alinha de forma perfeita ao ritmo subjetivo singular de cada um, sendo comum a sensação de descompasso. Nesse contexto, os intervalos entre compromissos mostram-se especialmente benéficos, ao interromper a tendência aos automatismos. A pressa encobre as sutilezas do dia-a-dia, podendo dificultar o discernimento de emoções latentes, obscurecer aspirações pessoais e prejudicar a criatividade, enquanto os momentos de pausa têm o potencial de propiciar o reconhecimento de sentimentos e pensamentos, frequentemente negligenciados durante a agitação do cotidiano.

A adoção de práticas como concentrar-se no presente, observar a própria respiração, identificar padrões repetitivos e reinventar alguns hábitos pode ser eficaz para promover a reconexão consigo mesmo e com seu próprio tempo. Trata-se de condutas simples, mas que contribuem para manter o equilíbrio da mente, estabelecendo uma atitude de cuidado valiosa ao enfrentamento da jornada cotidiana. Já experimentou incorporar ações como essas em sua rotina?

Por: Divisão de Promoção à Saúde e Qualidade de Vida da UFVJM