Notícias da UFVJM
Seg, 12 de Dezembro de 2016 15:37

No último dia 6 de dezembro, foi realizada no Anfiteatro do Campus I da UFVJM, em Diamantina, a audiência pública intitulada “O impacto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55/16 no futuro da UFVJM”, promovida pelo Conselho Universitário (Consu) da universidade. O objetivo desse encontro foi estabelecer um profundo diálogo com a sociedade civil organizada com especial enfoque aos riscos que a referida proposta de emenda constitucional representa à sobrevivência da UFVJM.

A audiência contou com as presenças do reitor da UFVJM, professor Gilciano Saraiva Nogueira, da representante da comissão organizadora do evento e conselheira, professora Anielli Fabíula Gavioli Lemes, e da representante da Comissão em Defesa dos Direitos das Comunidades Extrativistas (Codecex), Maria de Fátima Alves, na mesa de abertura.

Para a exposição dos diferentes pontos de vista sobre a PEC 55/16, a comissão organizadora convidou os professores da UFVJM Izabel Cristina Carvalho de Oliveira, do curso de Turismo; Fernando Costa Archanjo, pró-reitor de Planejamento e Orçamento (Proplan); Nádia Verônica Halboth, do curso de Medicina em Diamantina; Josélia Barroso Queiroz Lima, do curso de Humanidades, e o professor de Direito Administrativo da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), unidade Diamantina, Leniederson Rosa Pinto. O professor André Mattos foi convidado para atuar como mediador nos trabalhos.

Os professores fizeram uma exposição geral sobre o que é a PEC e quais retrocessos sociais ela causará, e sobre a sua inconstitucionalidade e as consequências sobre os direitos fundamentais e sociais previstos na Constituição brasileira, como o amparo à população no que diz respeito à saúde e educação.

Para demonstrar o investimento já feito na UFVJM e a previsão de expansão da instituição, foi apresentado o crescimento da universidade através de dados, dentre eles as quatro mil vagas de servidores aprovadas pelo Congresso Nacional para as universidades, entre elas, a UFVJM, mas que ainda não foram liberadas pelo Ministério do Planejamento por representarem uma despesa de custeio de aproximadamente um milhão de reais por ano, no caso da UFVJM.

O curso de Medicina de Diamantina foi apresentado desde a sua concepção, ressaltando-se os ganhos que a cidade tem recebido desde a sua implantação e a sua importância para o desenvolvimento do atendimento à saúde na região, reafirmando-se os riscos para o seu funcionamento, decorrentes de possíveis cortes no Sistema Único de Saúde.

Para finalizar, foi apresentada uma reflexão histórica sobre a construção da sociedade brasileira e ressaltada a importância da Constituição de 1988 para a conquista de uma educação pública, laica e de qualidade como sendo um dever do Estado. E foi proposta, também, a possibilidade de construírem-se novas relações sociais visando-se garantir os direitos à educação e à saúde públicas, ameaçados com uma futura aprovação da PEC 55/16.

Também participaram da audiência a comunidade acadêmica e representantes de várias instituições da sociedade civil de Diamantina e de cidades vizinhas, além de representantes da imprensa, de deputados federais e estaduais, que puderam, ao final das exposições da mesa diretora, contribuir para o debate entre os presentes.

Durante o debate, foram abordados vários assuntos que permeiam as discussões em torno da PEC 55/16, como as ocupações estudantis, a vulnerabilidade dos novos campi da UFVJM nas cidades de Janaúba e Unaí, as pactuações com o MEC, a abertura de novas vagas de professores e técnicos administrativos para a UFVJM, a manutenção dos cursos de Medicina da universidade e a privatização e o sucateamento da universidade pública.

A comissão organizadora irá agora apresentar um relatório ao Conselho Universitário sobre a audiência para que sejam estudadas novas possibilidades para tratar o assunto em questão.

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(fotos: Léa Sá Fortes/UFVJM)

Última atualização em Qua, 21 de Dezembro de 2016 15:40
 
Qua, 07 de Dezembro de 2016 14:38

No último sábado, dia 3 de dezembro, o Campus do Mucuri recebeu da Academia de Letras de Teófilo Otoni o Troféu Isaura Caminhas Fasciani, na modalidade Homenagem Especial, em comemoração aos dez anos de funcionamento da UFVJM em Teófilo Otoni. O vice-reitor, professor Cláudio Eduardo Rodrigues, recebeu o prêmio, em cerimônia na Câmara Municipal de Teófilo Otoni, que contou com a presença de servidores do campus. O troféu Isaura Caminhas Fasciani é uma premiação que é realizada anualmente com o objetivo de reconhecer iniciativas, na área lítero-cultural, que promovam, incentivam ou produzam conhecimento.

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(foto: Alice Ferreira Camargo)

Última atualização em Qua, 07 de Dezembro de 2016 15:05
 
Qua, 07 de Dezembro de 2016 09:51

Estamos fechando o ano com uma boa notícia para a UFVJM: a universidade acaba de receber uma verba de 5 milhões de reais do Ministério da Educação (MEC)! A liberação desse recurso contou com o apoio decisivo junto ao MEC do deputado Fábio Ramalho. O dinheiro será utilizado na construção de um bloco de laboratórios para o curso de Medicina do Campus do Mucuri, em Teófilo Otoni.

 

Essa liberação é resultado da ação da Reitoria junto aos deputados. A atual gestão continuará se empenhando para conseguir mais recursos financeiros para a UFVJM e espera que o trabalho gere mais resultados como esse.


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Reitor com o ministro da Educação e o deputado federal Fábio Ramalho (foto: Cássio Cardoso/UFVJM)

 
Sex, 02 de Dezembro de 2016 14:36

A analista de mobilização do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento / Região Sudeste, Haydée Frota, esteve no Campus JK, na última segunda-feira, 28 de novembro, com o objetivo de apresentar para a equipe gestora a nova agenda de desenvolvimento sustentável da ONU. Essa agenda é formada por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que devem ser implementados por todos os países do mundo durante os próximos 15 anos, até 2030.

A UFVJM já desenvolve algumas ações alinhadas com a agenda ODS, como o projeto 10Envolver, uma parceria que envolve o Grupo de Extensão e Pesquisa em Agricultura Familiar (Gepaf) do Campus do Mucuri com a Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais (Cimos) do Ministério Público de Minas Gerais, UFMG, Unimontes, Fundação João Pinheiro e PNUD. O projeto realiza ações de mobilização social em 5 municípios com baixo Índice de Desenvolvimento humano (IDH) – 4 do Vale do Mucuri e 1 do Vale do Jequitinhonha.

A intenção é que a universidade abra discussão interna para adotar a agenda como balizadora de todos os seus projetos de ensino, pesquisa e extensão.

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Haydée Frota (de frente, à direita) em reunião com equipe gestora (foto: Marco Túlio Motta/UFVJM)

 


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