Pró-Reitoria de Administração aciona fornecedor para realizar manutenção

A Pró-Reitoria de Administração (Proad) da UFVJM recolheu, no mês de agosto, as 100 bicicletas adquiridas para uso de estudantes, servidores e funcionários terceirizados dentro do Campus JK da universidade, em Diamantina. Segundo informações da Diretoria de Administração e também da Diretoria de Patrimônio, as bicicletas apresentaram vários defeitos e danos e, por esse motivo, foi necessário acionar o fornecedor, uma vez que o prazo de garantia das bicicletas ainda está em vigência.

A UFVJM fez um investimento da ordem de R$ 51 mil na compra das 100 bicicletas, além de ter investido também um total de R$ 65,5 mil na construção de 4,1km de pista para a ciclovia. A pista foi inaugurada no mês de julho com o objetivo de propiciar o deslocamento das pessoas pelo campus de forma mais prática, confortável e com rapidez, além do incentivo à prática de exercícios físicos, tão importantes para a saúde física e mental.

De acordo com informações do diretor de Administração, Marciano de Souza Leite, a Diretoria de Administração está em negociação também com o Grupo Estudantil Fórmula Real Racing do Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) da UFVJM, com o propósito de formalizar o acordo de cooperação a ser celebrado entre eles e a Proad para a manutenção das bicicletas.

“Existem alguns pontos a serem ajustados, como a contrapartida a ser oferecida pela UFVJM ao projeto do grupo estudantil, mas assim que tudo estiver acertado, as providências para a efetivação do acordo serão tomadas. No entanto, é necessário aguardar a conclusão do processo de acionamento do serviço de garantia para não prejudicar os termos contratuais previstos”, explica e conclui Marciano.

Construção+ está realizando segundo módulo do curso que oferece capacitação para pedreiros, carpinteiros, almoxarifes, ajudantes, pintores, armadores e mestres de obras

Os cursos de Engenharia Civil, Hídrica e de Produção do Campus do Mucuri estão realizando o projeto de extensão Construção +, programa de capacitação de mão de obra da construção civil em Teófilo Otoni. A atividade está oferecendo qualificação para trabalhadores da construção civil, como pedreiros, carpinteiros, almoxarifes, ajudantes, pintores, armadores e mestre de obras sem formação técnica de nível médio ou superior.  Iniciado em abril deste ano, com o módulo I, que foi até o mês de julho, agora o Construção + já está realizando o módulo II, com aulas que iniciaram em setembro e vão até o próximo mês de novembro. Cerca de 30 trabalhadores estão sendo capacitados neste segundo módulo.

De acordo com a coordenadora do projeto, professora Iara Ferreira de Rezende Costa, o Construção+ é oportunidade para que os operários das áreas de construção civil, elétrica e mecânica adquiram, gratuitamente, noções teóricas sobre os serviços que realizam. Iara destaca, também, como objetivo do projeto “permitir intercâmbios de informações entre os estudantes de engenharia, carentes de atividades que os levem a se deparar com a prática da sua profissão antes de se formarem, e o público-alvo atendido pelo projeto, carente de oportunidades que possibilitem qualificação para o mercado de trabalho e consequentemente melhorem a renda familiar”.

Além disso, a professora acrescenta que por meio desse projeto de extensão é possível apresentar para a comunidade os cursos de engenharia da UFVJM, em Teófilo Otoni, e entender mais sobre a realidade da construção civil. “Está entre os objetivos do projeto a difusão dos cursos de graduação em engenharia da UFVJM e comprovar os benefícios causados e as dificuldades que envolvem o emprego de programas de capacitação de mão de obra nas empresas da construção civil”, acrescenta.

A capacitação

O curso é dividido em dois módulos, sendo o primeiro módulo com disciplinas mais elementares da construção civil e o segundo módulo com atividades mais aplicadas à área. No módulo I foram ministradas as seguintes disciplinas, com suas respectivas cargas horárias: Interpretação de Projeto Arquitetônico (22h), Física Aplicada à Construção (10h), Matemática Aplicada à Construção (12h), Noções de Higiene e Segurança no Trabalho (6h), Noções de Informática (6h), Gestão da Qualidade e Produtividade na Construção Civil (6h).

Já o módulo II, que está em andamento, tem como disciplinas: Planejamento e Organização de Obras (12h), Conceitos Básicos e Interpretação de Projeto de Fundações (8h), Concreto e Suas Aplicações (12h), Técnicas e Materiais para Acabamento de Edificações (8h), Interpretação de Projeto Estrutural (8h), Interpretação de Projetos de Instalações Elétricas (6h) e Interpretação de Projetos de Instalações Hidrossanitárias (8h).

A professora Iara explica que, durante as aulas, os profissionais da construção civil têm informações teóricas e práticas ministradas por alunos voluntários dos cursos de Engenharia Civil, Hídrica e Produção. “Esses alunos (facilitadores) são acompanhados por professores (tutores), ao longo da realização do curso, os quais são responsáveis por orientá-los na prática de suas atividades”, destaca Iara.

Para a coordenadora do projeto, com essa dinâmica do Construção +, os alunos da UFVJM que são responsáveis por lecionar as aulas do curso também têm a oportunidade de vivenciar a realidade social, a prática profissional e o dinamismo de uma sala de aula na função de docentes.

“Os projetos de extensão universitária têm ganhado bastante visibilidade nas comunidades acadêmicas, uma vez que promovem um maior contato com a sociedade. Um exemplo são os cursos de capacitação, que têm como intuito superar as tantas lacunas causadas pela desigualdade social, quanto ao nível de conhecimento que se percebe na execução das atividades. No caso do setor da construção civil, a qualificação da mão de obra provoca melhoria nas etapas construtivas, na redução de desperdício de materiais nos canteiros de obra, diminuição do índice de acidentes de trabalho e ganho de produtividade”, ressalta Iara.

Conheça os participantes do projeto:

Iara Ferreira de Rezende Costa - professora coordenadora

Alcino de Oliveira Costa Neto - professor coordenador

Danilo Bento Oliveira - professor colaborador

Francisco César Dalmo - professor colaborador

Juliano Aparecido de Oliveira - professor colaborador

Luan Brioschi Giovanelli - professor colaborador

Rafael Genaro - professor colaborador

Luciano Pereira Rodrigues - técnico colaborador

Amauri Mourão Pereira - aluno facilitador

Ana Letícia de Souza Ferreira - aluno facilitador

Daiana Cristine Lima Sales - aluno facilitador

Dayanne Caldeira Martins - aluno facilitador

Evaldo da Conceição Silva - aluno facilitador

Graziele de Jesus Lourenço - aluno facilitador

Jayne Francielle Santana Gurgel - aluno facilitador

Josilane Alves Rodrigues - aluno facilitador

João Pedro Rabelo de Sousa Araujo - aluno facilitador

Karine de Oliveira Santos - aluno facilitador

Kimberly Moreira de Souza - aluno facilitador

Lhorrana Aparecida Lima Santos - aluno facilitador

Lucas Zeferino da Silva - aluno facilitador

Luiz Henrique Lopes Vieira - aluno facilitador

Mateus Pimentel de Castro - aluno facilitador

Pedro Henrique Amaral Lima - aluno facilitador

Rafaelle Mendes e Fernandes - aluno facilitador

Stéffany Carolina Rocha Xavier - aluno facilitador

Sílvia Letícia Silva Carvalho - aluno facilitador

Thais Mayara Rodrigues Gomes - aluno facilitador

Victor Luiz Batista Aguiar - aluno facilitador

Parceiros do Construção +

Para o módulo I, o projeto contou com a parceria da Associação Comercial e Empresarial de Teófilo Otoni. Atualmente, o Construção + conta com a parceria da empresa júnior Melius dos cursos de Engenharia Civil, Hídrica e Produção e do curso de Bacharelado em Ciência em Tecnologia, do Campus do Mucuri.

Iniciativa dos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações selecionou redes para aprimoramento do ensino de Ciências na Educação Básica

Um grupo formado pelos profissionais da UFVJM, professoras Leida Calegário e Ana Paula Vanzela, do curso de Farmácia, e pedagogos Lucimar Daniel Simões Salvador e Nelcídio Geraldo, acabam de aprovar um projeto na Chamada Pública do Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) nº 1/2019 para o Programa Ciência na Escola - seleção de redes para o aprimoramento do ensino de Ciências na Educação Básica, no valor de aproximadamente R$ 4 milhões.

O projeto denomina-se Clube de Engajamento de Bio-Ciências e Tecnologia para a Sociedade: ClueBTec e pretende contribuir para a transformação do ensino de Ciências do modelo tradicional, em que teorias prontas são assimiladas e ilustradas por meio de exemplos nos livros didáticos, para um “fazer Ciência” no ClueBTec de modo vivo, interdisciplinar, integrado com a realidade, a partir da sociedade e suas problemáticas.

Segundo a professora Leida, o ClueBTec tem por finalidade integrar conhecimentos das diversas áreas das Ciências e suas tecnologias a partir dos desafios propostos pela sociedade contemporânea, por meio do diálogo com os diversos setores com os quais o programa pretende interagir para a busca de soluções e para o delineamento de ações socialmente relevantes.

O projeto inclui uma rede de colaboradores constituída pelas instituições UFVJM, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais e Conservatório Estadual de Música Lobo de Mesquita de Diamantina. Será desenvolvido através da UFVJM nas cidades de Diamantina, Janaúba, Teófilo Otoni e Unaí; através do IFNMG em Arinos, Pirapora, Porteirinha e Salinas; e através da Unimontes na cidade de Montes Claros.

“O ClueBTec será construído para mediar a interligação entre um determinado problema social até um ponto de ação/solução, de modo que o caminho entre o desafio diagnosticado até o estado desejado (solução) possa ser guiado por meio das “pistas”, como placas indicativas ao longo do trajeto. Daí o nome derivado do Inglês clue, estrategicamente articulado com o B de bio, visto que toda a problemática que atinge o ambiente - a natureza, a sociedade, a saúde e os aspectos humanos intrinsecamente relacionados a essas questões é tema educacional passível de intervenção científica, por meio da tecnologia, que, por definição, é o uso prático do conhecimento”, explica a professora.

De acordo com a professora Leida, para uma efetiva inserção na sociedade, a equipe será formada por professores, estudantes e técnicos dos diferentes níveis da educação, com a missão de envolver membros e setores sociais, de modo que, pela variedade de expertises e heterogeneidade do grupo, o levantamento de problemáticas e as discussões resultantes sejam pautados de forma abrangente, sob diversas perspectivas, diversos olhares, diversos conhecimentos de mundo para gerar ideias que funcionem como “pistas” na busca de soluções integradas, as quais, pela aplicação de princípios científicos, possam finalmente ser convertidas em ações mediadas pela intervenção de múltiplos agentes.

A equipe acredita que assim, para os estudantes da Educação Básica e Tecnológica, o aprender torna-se permeado de novos significados, contextualizados na vivência do indivíduo como parte de um grupo social ativo e resolutivo, capaz de interpretar a realidade e transformá-la por meio de ações.

“O aprender Ciências deve ser uma experiência viva, capaz de formar futuros cientistas empreendedores, resolutivos e engajados com as questões de seu tempo e de sua sociedade. A proposta foge das fórmulas prontas, definidas a partir de uma visão tradicionalista em que a academia estende suas proposições como verdades emanadas de um saber científico absoluto, e aproxima-se de um processo dialógico, envolvendo os estudantes e os diversos setores da sociedade – quando qualquer problema é uma oportunidade para aprender. As discussões conjuntas geram dúvidas, questionamentos, pistas, ideias, caminhos e, finalmente, propostas de projetos e outras ações coletivas que deverão ser implementadas para a solução real do problema”, conclui Leida.

O projeto terá início no mês de dezembro e será desenvolvido em um período de três anos.  Entre as metas previstas estão:

- transformar o ensino de ciências com foco no ciclo Ciência-Tecnologia-Sociedade para gerar inovação e desenvolvimento;

- redução da evasão escolar;

- melhoria da qualidade de formação e do rendimento escolar dos estudantes;

- desenvolvimento de produtos para um portfólio nas escolas abrangidas;

- construção de mapas;

- desenvolvimento de aplicativos e softwares;

- desenvolvimento de arquétipos de robótica.

Evento será realizado pelo Núcleo de Ensino de Línguas e pelo curso de Letras em 22 de novembro

O ensino e formação de professores de línguas estrangeiras é um tema do seu interesse? Venha participar da 1ª Jornada de Línguas Estrangeiras. Promovido pelo Núcleo de Ensino de Línguas (NucLi) e por professores do curso de Letras, o evento será realizado em 22 de novembro, no Centro de Estudos em Humanidades (CEH/UFVJM), Campus JK. A programação inclui a realização de mesa-redonda, minicursos, sessão de comunicação, exposição de pôsteres e apresentações artísticas.

A 1ª Jornada de Línguas Estrangeiras aborda o tema “Ensino e formação de professores de línguas estrangeiras” com o objetivo de promover diálogos e reflexões sobre ensino, formação de professor e elaboração de material didático tanto no âmbito do NucLi, do Programa Idiomas sem Fronteiras (IsF/UFVJM), quanto do curso de Letras.

O evento está aberto a estudantes e profissionais de línguas estrangeiras do Ensino Superior e da Educação Básica. As inscrições estão abertas até 16 de novembro e as vagas são limitadas. Para submeter trabalho e participar de minicurso, acesse este link.

Acesse a página do evento e faça sua inscrição. Participe!