Nos dias 4 e 7 de novembro, o reitor, Gilciano Saraiva Nogueira, pró-reitores e diretores da UFVJM participaram de audiências públicas nas cidades de Janaúba e Unaí, respectivamente. As audiências foram organizadas pelos estudantes e tiveram como objetivo discutir e buscar soluções conjuntas para a grave realidade daqueles campi, gerada pelo não cumprimento tempestivo, pelo Ministério da Educação (MEC), de pactuações feitas para a garantia do pleno funcionamento de todos os cursos previstos.

O acordo com o MEC inclui o provimento de vagas de servidores docentes e técnico-administrativos, além de descentralização de recursos para a conclusão da infraestrutura necessária, essenciais para a continuidade do projeto institucional dos campi Janaúba e Unaí, que inclui o início das atividades de nove cursos decorrentes dos bacharelados.

^{Reitor participa das audiências públicas em Janaúba (foto 1 - crédito: Amanda Monteiro) e Unaí (foto 2 - crédito: Cássio Cardoso)}

Em Janaúba, também participaram da audiência a comunidade acadêmica e a população da cidade, o reitor do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), José Ricardo Martins da Silva, e membros de sua equipe gestora, além de representantes da imprensa e de instituições da sociedade civil, deputados federais e estaduais, vereadores, e prefeitos atuais e eleitos.  Em Unaí, além da comunidade acadêmica e da população, estiveram presentes vereadores, o prefeito eleito, e representes da imprensa local.

^{Auditórios lotados nas audiências públicas em Janaúba (foto 1 - crédito: Amanda Monteiro) e Unaí (foto 2 -  crédito: Cássio Cardoso)}

Para o reitor Gilciano, as duas audiências foram fundamentais para o fortalecimento das parcerias necessárias para minimizar as dificuldades impostas pela situação provisória dos campi e para a união de forças políticas, cruciais para a gestão junto ao MEC. “As audiências públicas foram um sucesso e nossos estudantes são os grandes responsáveis. Isso demonstra o entendimento e a maturidade deles para buscar soluções conjuntas não somente para os campi Janaúba e Unaí, mas para lutar por uma educação pública, gratuita e de qualidade a toda população brasileira”, conclui o reitor.

Campus Janaúba

Os discentes, que ocupavam, desde 14 de outubro, o campus provisório da UFVJM em manifestação contra a PEC 55 e pelas incertezas sobre a continuidade dos cursos, em razão da falta de vagas docentes e recursos financeiros para a conclusão de obras, promoveram a desocupação do local após a realização da audiência pública.

Campus Unaí

Pelas mesmas razões que os discentes do Campus Janaúba, os estudantes ocupam o campus provisório da UFVJM desde 21 de outubro e ainda não promoveram a desocupação. Com isso, atividades do Campus Unaí continuam temporariamente comprometidas.