Notícias da UFVJM

Inscrições abertas para Coral Cênico UFVJM

Lunes 06 de Noviembre de 2017 10:51

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O Coral Cênico UFVJM está com inscrições abertas para jovens cantores e cantoras de 18 a 29 anos, com experiência em canto coral e ou solo. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de novembro.

Coral Cênico UFVJM é um projeto de extensão universitária contemplado pelo Programa de Bolsas de Apoio à Cultura e à Arte da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Editais Procarte 001/2015, 001/2016 e 001/2017).

Os interessados podem visitar o site do coral (coralcenicoufvjm.wordpress.com) para mais informações sobre o projeto e sobre como fazer inscrição.

 

Prata da Casa - Única pesquisadora do Brasil sobre o tema, professora da UFVJM lança em Portugal livro Histórias de Sibilas – entre Braga e Diamantina

Miércoles 01 de Noviembre de 2017 16:52

Obra mostra que Braga era uma terra em que as sibilas estavam presentes desde a Idade Média e que, no Brasil, surgem apenas em um único local, em Diamantina

Deparar-se com as sibilas pintadas no teto da Igreja do Bonfim, em Diamantina, quando estudava pintura de falsa arquitetura, ou quadratura, no doutorado, não foi o primeiro contato da diamantinense Maria Cláudia Magnani com essa representação.  O trato superficial do tema na tese aprofundou-se em pesquisa que já dura cerca de seis anos, materializada agora no livro Histórias de Sibilas – entre Braga e Diamantina.  A obra foi lançada pela professora da UFVJM no Centro de Estudos Lusíadas, unidade cultural da Universidade do Minho, em Braga, no dia 19 de setembro, e no Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 20 de setembro.

Com a riqueza vocabular própria de quem tem a sensibilidade de ensinar sobre a arte, mas mais ainda com a habilidade com que grava essa sensibilidade em palavras e parágrafos, como se em versos, Maria Cláudia consegue, com as histórias de ligação entre o Minho e Minas Gerais, criar um enlevo para contar as histórias de sibilas entrelaçadas entre esses dois mundos.

O livro, escrito juntamente com Eduardo Pires de Oliveira, pesquisador de Braga, é uma transcrição de um texto do século XIX de um erudito de Braga chamado João Baptista Vieira Gomes, intitulado História Resumida das Sibilas.

Como nos conta Maria Cláudia, o trabalho árduo de transcrever um manuscrito daquele século, apesar da bela letra do autor, foi complementado com a identificação, feita por ela, das gravuras nas quais ele possivelmente baseou-se para fazer os desenhos das 12 sibilas que constam do manuscrito. Além da transcrição, o livro traz um artigo da professora sobre as sibilas e suas representações plásticas em Portugal e no Brasil e um artigo de Eduardo Pires sobre o João Batista.

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O começo da história

Maria Cláudia Magnani é professora adjunta de História da Arte no curso de Turismo da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades da UFVJM desde 2006. Defendeu a tese de doutorado em 2013 e fez cursos de pós-doutorado ano passado. O percurso transcorrido na pesquisa que deu origem à obra está relatado com suas palavras:

“O tema do meu doutorado era a pintura de falsa arquitetura, ou quadratura, ou pintura ilusionista, mas, na verdade, as sibilas foram tematizadas superficialmente ali. Busquei bibliografia sobre elas e encontrei um artigo de 2006 na Revista do Centro de Estudos da Imaginária Brasileira de autoria do Célio Macedo Alves. Esse único artigo existente sobre o tema, do ponto de vista da iconografia, foi muito importante para iniciar minhas pesquisas. Mas, o autor, com quem entrei em contato, não se dedicou mais a esse objeto depois disso. Ali, eu tive a informação sobre os véus quaresmais pintados com sibilas.

A partir de então, aprofundei minhas pesquisas no tema das sibilas e dos véus quaresmais. Nesse tema, desenvolvi a pesquisa de pós-doutorado junto à Scuola Normale Superiore em Pisa e à Università degli Studi di Firenze, em Florença. Eu buscava compreender como esse tema (que tem sua representação exclusiva, no Brasil, em Diamantina) chegou ao Arraial do Tijuco. Apaixonei-me pelo assunto e aprofundei-me nas pesquisas.

O pintor que adornou as igrejas coloniais de Diamantina, e que trouxe o estilo de falsa arquitetura, ou pintura ilusionista para cá, ensinando e influenciando todos os outros pintores que trabalharam por aqui, era português, de Braga. Chamava-se José Soares de Araújo. Então, eu pensei que seria ele a trazer um tema tão sofisticado para o Tijuco. Em Braga, não existem igrejas pintadas com sibilas ou véus quaresmais adornados (com o que quer que seja). Mas, Braga foi uma cidade muito rica e por isso houve sempre renovação das igrejas e nem mesmo permaneceram os tetos barrocos ali. No entanto, eu acabei descobrindo nas pesquisas a existência do canto das sibilas naquela cidade.

Esse canto, que data do século VIII, foi impedido pelo Concílio de Trento no século XVI e permaneceu em algumas cidades da Espanha e na Sardenha (que pertencera à Barcelona). O que nem o meu orientador bracarense sabia é que o canto sobreviveu também em Braga. Esse canto se tornou patrimônio intangível pela Unesco em 2010. Isso já apontava para uma cultura sibilina em Braga, o que justificaria ser o tema levado por um bracarense.

Além disso, encontramos na Biblioteca Nacional de Lisboa, o investigador Eduardo Pires de Oliveira e eu, um livro manuscrito, do início do século XIX, de um bracarense, intitulado História Resumida das Sibilas. Esse livro, de João Baptista Vieira Gomes, veio reforçar a minha hipótese de que vieram dali as sibilas do Tijuco e de que havia uma cultura sibilina em Braga.”

Os interessados em conhecer mais sobre o mito das sibilas podem ler um artigo publicado por Maria Cláudia na Revista Portuguesa de Humanidades em 2016, em seu número 20.2 – Estudos Literários, intitulado “Sibilas – da Babilônia ao Brasil”, disponível neste link.

A professora Maria Cláudia Magnani continua pesquisando sobre o tema, tendo já catalogado na Itália 410 ocorrências de sibilas no mundo cristão. Em 2016, conquistou para Diamantina um importante financiamento pelo Fundo Estadual de Cultura para restauração de uma parte dos véus quaresmais com sibilas, por meio de um projeto coordenado junto ao Instituto de Arte e Cultura de Diamantina (Diarte).

Histórias de Sibilas – entre Braga e Diamantina vai ser lançado no Brasil entre os dias 21 e 25 de novembro, durante a Semana de História da Faculdade Interdisciplinar em Humanidades da UFVJM e logo depois poderá ser adquirido na Livraria e Café Espaço B, em Diamantina.

Última actualización el Miércoles 01 de Noviembre de 2017 16:57
 

Restaurante do Campus JK fica fechado no feriado

Miércoles 01 de Noviembre de 2017 16:36

A Pró-Reitoria de Administração (Proad) da UFVJM informa que o restaurante do Campus JK não irá funcionar nos dias 2 e 3 de novembro, em razão do feriado e do recesso administrativo.


Última actualización el Miércoles 01 de Noviembre de 2017 16:58
 
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